Um homem ao atravessar a rua, não olha para os dois lados. Sente a pancada e logo
a escuridão toma conta.
Já não sente mais os braços, muito menos sente as pernas, tomado pela embriaguez do coma,
ouve vozes e barulhos que lembram um relógios.
Tudo que vem a mente era o momento que estava atrasado para o trabalho, e que na pressa nem banho tomou. O café desceu gelado e amargo como remédio ruim.
Enquanto trancava o portão,viu a vizinha flor que tanto admirava. Estava vestida com um vestido azul bebê e cabelos soltos na altura dos ombros. O decote era decente e era o que ele mais admirava, imaginava como seria esse decote descoberto, esse mistério era seu carma.
Foi na mesma direção da moça que por coincidência seguia o mesmo caminho.
Com o seu quadril solto desenhava curvas no seu vestido.
O homem pensou até em alcança-la para pedir-lhe a mão,mas achou loucura uma aproximação assim,tão repentina.
Pensou em mandar flores, e logo avistou uma flor e cultura, quis chegar lá, mas não queria perde-la de vista. Logo a vizinha flor vira a esquerda, o horário estava muito apertado, não poderia parar.Continuou o seu caminho mas com os olhos na vizinha que ia sumindo ao longe. Até que avistou outro homem abraçando e cheirando sua flor, o baque foi na hora e tudo escureceu.
Na manhã seguinte a vizinha flor, entra na flor e cultura e compra uma rosa vermelha. E já no fim da tarde com os olhos de lágrimas deposita a rosa no caixão do vizinho, que ela tanto esperava para ama-la.
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