sexta-feira, 7 de maio de 2010
Lucada
A cidade amalucada.
Quando ela passa todos a cumprimentam e a admiram a sua beleza.
A cidade amalucada.
Quando esta doente todos ficam doente,a ponto de dar as suas vidas por ela.
A cidade amalucada.
por ela todos trabalham como escravos,se entregam para as ruas em troca do seu amor.
A cidade amalucada.
Quando chove protegem ela do que a suas proprias vidas, e sem medo enfrenta o frio.
A cidade amalucada.
comem mal dormem mal,ganham pouco,passam fome por ela.
E ela o que faz por eles?
A cidade se destroi por ela.
passamos fome,sede,frio,ganhamos mal,ficamos cansados,viramos escravos,moramos nas ruas ,nos drogamos com a poluição.Tudo por ela.
tudo porque a cidade AmaLucada.
Pirados
A realidade é maluca de pedra!
pedras,prédios,prisões.
Pedreiros, que descansam a sua mente na bituca de um cigarro, e jogam fora o desgosto pela fumaça cinza.
A cidade é malucaa de pedra.
perdas,pobres,poluídos.
Poderoso desfrutam do sabor da corrupção, que traz alegrias dos seu próprio ego e os traumas dos pedreiros.
PIRADOS!
Para ficar parados,presos,podando uns aos outros,para perder tempo,para parar de viver ou viver por viver.
A cidade é maluca
Temporal
Cabelos ao vento forte
Vento sopra temporal
Levando trsitezas sem sorte
Tampando a vista da morte
Vento sopra
Sopra vento
O veneno em que puseste em meu peito
Cresceu e acabou virando tormento
Chuva forte, só lamento
esse amor que arde em meu peito
Vento sopra, chuva forte
Os cabelos voam
E o meu amor sem sorte
Abrindo os olhos da vida
Tampando os olhos da morte
Sopra forte o temporal
O veneno me fal mal
Sopra forte o temporal
O veneno me faz mal
Sopra forte Temporal
O amor me fal mal.
Minha comigo ninguem pode
A minha comigo ninguem pode, pediu para que lhe desse um beijo.
E assustada neguei.
Apesar de ser bela, doce, liza,forte é venenosa.
A ao banha-la com leite, ela outro beijo me pediu.
E eu dessa vez quase sedi.
Tão bela e de um beijo tão mortal.
Me disse que poderia ser bela tambem,disse-me se a beijasse sentiria a mesma paz que ela sente. Sabia. ela sabia que eu queria aquela paz, talvez eu possa, ela sabia de tudo que eu queria, e de novo me pediu um beijo.
Neguei.
Me ajoelhei aos seus pés como de costume todos os dias.
o seu ego cresce juno com as suas folhas.
pedi que não me tentasse, e ela num ar suave e calmo, no pé do ouvido mais um beijo me pediu.
Dessa vez sedi, ela sabia que não aguentava mais, que queria mais que tudo sentir essa paz.
Na noite detei no seu colo, e um cafuné ela me fez, eu sem graça sorri e um leve doce beijo branco como leite ela me deu.
E finalmente aquela paz que tento sonhava seria para mim, eterna.